Selo #Algolatr.IARecomenda: Artigo “How to Save Democracy From Technology - Ending Big Tech’s Information Monopoly”, by Francis Fukuyama, Barak Richman, and Ashish Goel
No período de pandemia, as empresas de tecnologia, a exemplo da Amazon, Apple, Facebook, Google e Twitter, cresceram exponencialmente na medida em que as plataformas permitiram a continuidade de trabalhos, estudos e outras atividades até então só realizadas presencialmente. Essas empresas detêm poder econômico e também político, o que representa ameaça à democracia.
Nesse cenário, questões como a Lei antitruste (EUA e União Europeia), atuação da Comissão Federal de Comércio vêm à tona como forma de controlar e conter o monopólio das empresas do setor.
Em um ambiente em que a moeda são os dados, quanto mais se usa, mais monetização é extraída. E, quanto maior a rede fica, mais útil ela se torna para seus usuários, o que cria um ciclo de feedback positivo que leva uma única empresa a dominar o mercado e tornar impossível a concorrência. Eles podem engolir potenciais rivais, como tem ocorrido.
Francis Fukuyama alerta para a necessidade de controlar as big techs, pois “As plataformas de internet causam danos políticos muito mais alarmantes do que qualquer dano econômico que eles criam. Seu verdadeiro perigo não é que eles distorçam os mercados; é que eles ameaçam a democracia.”
O autor aponta as várias formas de atuação das empresas e os problemas verificados para, ao final, propor uma provável solução com o controle dessas empresas pelos Estados, com a utilização de programa específico com capacidade para neutralizar a atuação das grandes empresas.
Mas, diante do uso constante das plataformas, inclusive pelos Estados, seria mesmo possível controlar a atuação dessas empresas?
Vale a pena conferir os argumentos de Francis Fukuyama. Fica a dica!
Por Meire Furbino
meirefurbino@gmail.com
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