Selo #Algolatr.IARecomenda: Livro : INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: como os robôs estão mudando o mundo, a forma como amamos, nos relacionamos, trabalhamos e vivemos, de Kai-Fu Lee. Editora Globo Livros

Nesta obra, Kai-fu Lee, especialista em inovação tecnológica, explica as influências da Inteligência Artificial (IA) na vida de todos nós. Com uma linguagem de fácil compreensão, ele discorre sobre o desenvolvimento da tecnologia digital e a revolução da IA, que se dará em quatro ondas: IA de internet, IA de negócios, IA de percepção e a IA autônoma.

O movimento dessas ondas, assim como de todos os sistemas que exploram o ambiente cibernético, se dá por meio de captação de diferentes tipos de dados. Essa situação favorece a China, que poderá liderar na IA de percepção, ultrapassando os Estados Unidos, em razão da grande quantidade de dados produzidos pelos usuários chineses. 

O autor explica que, embora originários dos Estados Unidos e China, os serviços baseados em IA, a exemplo das empresas Uber, Didi, Alibaba, Amazon, entre outras, se proliferará em bilhões de usuários, incentivando a criação de startups locais que irá revolucionar o panorama econômico global do século XXI.

Lee sintetiza que “grandes avanços teóricos em IA finalmente  têm produzido aplicações práticas que estão prestes a mudar nossas vidas. A IA já alimenta muitos de nossos aplicativos e sites favoritos, e nos próximos anos dirigirá nossos carros, gerenciará nossos portifólios, fabricará muito do que compramos e potencialmente tirará nossos empregos.” Significa que a humanidade terá “riscos promissores e perigos potenciais” para gerenciar em um futuro muito próximo. 

No livro, o autor não se limita a descrever o aspecto tecnológico: ele conta como foi a experiência de ser diagnosticado com câncer e todo o aprendizado do humano, do amor, da família que mudou sua forma de ver a vida.

Em uma leitura envolvente, pode-se aprender com Kai-fu Lee que o futuro deve ser construído com outras premissas: “exigirá que reimaginemos e reorganizemos nossas sociedades a partir do zero. Será preciso unidade social, política criativas e empatia humana” para ultrapassar o período de crise e transformá-lo em uma oportunidade inigualável. Enfim, ele faz um convite, quase um alerta, aos leitores: “Vamos escolher deixar que as máquinas sejam máquinas e deixar que os humanos sejam humanos. Vamos escolher simplesmente usar nossas máquinas e, mais importante, amar uns aos outros.”

Fica a dica de leitura!

Mafm/04/09/2021

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